Tudo o que precisas de saber sobre seitan

A Série “Tudo Sobre” continua! Hoje sobre o seitan.

Começámos com um artigo sobre o tão famoso tofu, passámos pelo tempeh e pela soja texturizada e vamos agora ao SEITAN, uma das minhas proteínas vegetais favoritas.

Neste artigo explico-te o que é, como é feito, quais as vantagens e se é essencial numa dieta vegetariana.

1 – O que é o seitan?

O seitan é das proteínas vegetais mais utilizadas, especialmente por ser tão semelhante à carne (em aspeto e textura) e por ser muito versátil. É basicamente, a proteína do trigo ou, por outras palavras, glúten.

2 – Como é feito?

Há duas formas de fazer seitan em casa. Uma delas eu já partilhei aqui, onde começamos então por misturar a farinha de trigo com água, até obter uma massa firme. Em seguida, deve cobrir-se a massa com água por algumas horas. Depois, retira-se a massa do “banho” e lavamo-la em água corrente enquanto a amassamos, de forma a descartar todo o amido. Por fim, deve ser cozinhada num tacho com molho de soja e louro, et voilá, temos seitan caseiro.

A outra forma é começar com glúten de trigo, à venda nalgumas lojas de produtos naturais, ao qual depois adicionamos água e um pouco de molho de soja (opcional). De seguida coze-se essa massa. Eu já experimentei, mas não correu lindamente, preferi a primeira opção.

3 – Qualquer pessoa pode comer?

Não. Pessoas que sofrem de Doença celíaca ou Intolerância ao glúten não-celíaca não devem ingerir seitan. Outros casos deverão ser avaliados individualmente.

4 – Como escolher?

Já sabemos que menos é mais, por isso deves preferir produtos que tenham ingredientes básicos. Na escolha do seitan também é importante encontrar um com uma textura que gostemos, pois pode ser demasiado chewy (tipo sola de sapato) e lá se foi a nossa saborosa receita.

A textura, principalmente para quem é novato no mundo vegetal, tem um papel fulcral na escolha de uma alternativa à carne. Há várias marcas de à venda no mercado, mas para mim, até agora, só há três que valem a pena:

Se não encontrares nenhuma destas, aconselho mesmo a fazer em casa.

5 – Informação nutricional

Tal como a textura, os valores nutricionais podem também variar consoante a marca. Vamos colocar lado-a-lado as informações nutricionais de duas das opções que sugeri anteriormente.

Facilmente entendes que a grande vantagem desta alternativa é ser uma excelente fonte de proteína.

6 – Como conservar?

Depois de aberto, o seitan deve ser conservado no frigorífico e consumido no prazo de 3 dias. Também podes optar por congelar diretamente na embalagem, ou após ser cozinhado (neste caso, aconselho que seja uma receita com molho).

7 – Receitas que deves experimentar

Devido ao aspeto, textura e sabor, existem muitas receitas tradicionais portuguesas onde basta substituir a carne por seitan para fazeres um brilharete.

Mas se não és um ás na cozinha, deixo-te aqui algumas sugestões:

Resumindo e concluindo, apesar de poder ser muito útil para atingir as necessidades proteicas, o seitan não é essencial numa alimentação à base de plantas. Aliás, no artigo sobre a composição do prato vegetariano mostro-te isso mesmo.

Agora quero saber: já provaste seitan ou alguma destas receitas? O que achaste?

Beijinhos,

Laranja-Lima

4 comentários a “Tudo o que precisas de saber sobre seitan”

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